quarta-feira, 10 de novembro de 2010

1° Artigo escrito sobre acessibilidade


Até onde a Internet é acessível?
Alcione Rosa de Morais1, Eliandra Trombini Naressi1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus São Vicente do Sul (IFFarroupilha - SVS)
CEP 97420-000 – São Vicente do Sul – RS – Brasil
1Discente do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) - Centro de Informática Educativa e Tecnológica (CIET)
{alcionedemorais,eliandranaressi}@gmail.com
Resumo: Este trabalho tem por finalidade relatar e apresentar o uso da Internet por deficientes, abordando suas técnicas, os órgãos interessados em tornar as paginas da web acessíveis a todos, será nos apresentado um breve estudo baseado em leitores de tela, será descrito o uso do computador por um deficiente visual, este possui o depoimento do aluno Lucas que relata sua experiência em sua viajem ate o Instituto Federal Rio Grande do Sul-Campus Bento Gonçalves.
1. Introdução
A inclusão digital vem sendo discutida há alguns anos, os deficientes não são mais tratados como alguns anos atrás, quando eles tinham que ficar em suas casas sem relacionarem-se aos demais membros da sociedade, atualmente as coisas são diferentes pessoas com limitações especiais possuem emprego, convivem num âmbito social.
Com essa crescente mudança do cotidiano dos portadores de deficiência ouve também uma grande mudança por parte das pessoas desprovidas de deficiência, pois as mesmas estão tendo o cuidado de tornar lugares com maior acessibilidade, com a construção de rampas de acessos a caderantes, o uso de pisos diferenciados para demarcar obstáculos para os deficientes visuais. Assim, houve o aumento do acesso a informação pelos deficientes, por este fato o acesso a informação teve de sofrer modificações, para isto foram criadas alternativas, como por exemplo, o uso de mouses diferenciados e o uso de leitores de tela.
Ao longo deste discutiremos alternativas viáveis para tornar a informação um objeto acessível e útil a todos nós, portadores ou não de necessidades especiais.
Este artigo esta subdividido em 8 partes, sendo a primeira parte a responsável pela definição, através de conceitos da acessibilidade, já na etapa seguinte teremos uma breve descrição dos órgãos responsáveis pela acessibilidade, após serão elencadas algumas técnicas para tornar seu site acessível, mais adiante será feito um estudo baseado em leitores de tela, na próxima etapa serão tratadas as leis envolvidas com acessibilidade, no subitem seguinte será relatada uma breve discussão com o acadêmico Lucas Ribeiro, por fim na última parte teremos apresentadas as conclusões.
2. Conceitos
Acessibilidade à Web significa que pessoas portadoras de necessidades especiais sejam capazes de usar a Web. Mais concretamente, significa uma Web projetada de modo a que estas pessoas possam perceber, entender, navegar e interagir de uma maneira efetiva com a Web, bem como criar e contribuir com conteúdos para a Web.
3. Acessibilidade e seus órgãos
Nesta etapa passaremos a falar sobre organizações voltadas para a melhoria da acessibilidade, discutiremos seus propósitos e seus objetivos, serão abordados ainda recomendações e documentos que se destinam a orientar sobre a criação de sites acessíveis.
3.1. WAI (Web Accessibility initiative)
Organizações de todo o mundo que desenvolvem estratégias, orientações e recursos para ajudar a tornar a Web acessível às pessoas com deficiência.
A WAI é uma divisão da W3C, criou as recomendações de acessibilidade do conteúdo da Web (WCAG 1.0) que aborda técnicas a serem implementadas por designers e desenvolvedores Web. Um sítio com conteúdo acessível irá beneficiar, em muito,as pessoas cegas e com outras deficiências como auditiva e motora, mas estende benefícios para usuários em diversas situações, tais como: usuários de dispositivo móvel com tela pequena, acesso à Internet com conexão lenta, equipamento sem áudio, impressora monocromática, outros navegadores que não os mais comuns, ambiente ruidoso ou com luminosidade precária, usuários temporariamente impossibilitados de exercer certas ações e idosos. 
 [...] acessibilidade e padrões têm muita coisa em comum, pois ambos asseguram que o trabalho será útil e disponível ao maior número possível de usuários, seja qual for a necessidade. A acessibilidade está tão vinculada aos padrões web, que nos anos 1990, o W3C iniciou o chamado, Zeldman (2003) apud Reis (2007, p.21).
3.2.WCAG ( Web Content Accessibility Guidelines)
O WCAG 1.0 foi, desde sua criação em 1999 até os dias de hoje, a base para o estudo e a prática de acessibilidade para a web em todo o mundo. essas diretrizes estão sendo substituídas desde o final de 2008 por sua atualização, o WCAG 2.0 do próprio W3C.
Recomendações para a acessibilidade do conteúdo da Web, documentos que explicam como tornar o conteúdo Web acessível a pessoas com deficiências, destinando-se a todos os criadores de conteúdo Web.
Aplica o principio de que a informação e os componentes da interface do usuário têm de ser apresentados aos usuários em formas que eles possam perceber, os usuários devem ser capazes de operar a interface; a interface de interação não pode exigir interação que o usuário não possa executar.
As WCAG 1.0, os documentos técnicos e as checklist seguem o formato adotado pelo W3C para suas especificações técnicas as quais incluem várias seções no seu início: links para diferentes versões do documento, os editores do documento, direitos autorais, sumário e status do documento com links para errata e endereço de e-mail para comentários.
O WCAG 1.0 possui níveis de prioridade 1, 2 e 3 e níveis de conformidade A, AA e AAA.
3.2.1.Prioridades WCAG 1.0
Prioridade 1 : Pontos que os criadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente.
Prioridade 2: Pontos que os criadores de conteúdos na Web deveriam satisfazer Prioridade 3: Pontos que os criadores de conteúdos na Web podem satisfazer. (avisos)
4. Técnicas para criação de web sites acessíveis
A criação de sites especiais é uma tarefa bastante trabalhosa senão for projetada antes do inicio de sua execução, o desenvolvimento depende de fatores, como: o conteúdo, o tamanho e a complexidade do site e das ferramentas de desenvolvimento e do ambiente de desenvolvimento.
Para isso foram elencadas técnicas que podem ajudar o programador a desenvolver seu web site de maneira fácil e que possa ser facilmente corrigida em caso de alguma falha, as técnicas serão citadas a seguir.
a) Fornecer alternativas de texto para conteúdo não-textual.
Ex.: Tornar imagens acessíveis;
Alguns usuários podem não ser capazes de ver imagens; outros podem utilizar navegadores textuais e que não suportam imagens; e ainda outros podem ter desativado o suporte a imagens
b) Fornecer legendas e alternativas de conteúdo de áudio e vídeo;
c) Faça o conteúdo adaptável e disponível para tecnologias assistivas;
d) Use contraste suficiente para tornar as coisas fáceis de ver e ouvir;
e) Faça todas as funcionalidades acessíveis por teclado;
f) Faça o texto legível e compreensível;
g) Separar adequadamente as camadas lógicas;
h) Deixar a estrutura uniforme;
i) Usar âncoras corretamente;
j) Usar Atalhos;
k) Colocar opção de alto contraste;
l) Colocar opção de aumentar e diminuir a fonte.
5. Estudo baseado em leitores de tela
5.1. O que é um leitor de tela
O leitor de tela é um software usado para obter resposta do computador por meio sonoro, usado principalmente por deficientes visuais. Também pode ser usado apenas para uma maior eficiência e conforto do usuário.
Um leitor de tela é um programa que, interagindo com o Sistema Operacional do Computador, captura toda e qualquer informação apresentada na forma de texto e a transforma em uma resposta falada utilizando um sintetizador de voz.
Deste modo, o usuário pode ouvir tudo o que está sendo mostrado, conforme navega pelo sistema e/ou utiliza os comandos do programa. A partir de agora teremos especificados alguns dos leitores de telas.
5.1.1 NVDA
            O leitor de tela NVDA é um software open-source, sendo desenvolvido por uma comunidade internacional acional motivada no aprimoramento das funcionalidades  de softwares desta categoria. Além de ser gratuito, o NVDA apresenta uma excelente navegabilidade pelo sistema operacional Microsoft Windows, também é destacável o fato do mesmo o posuir uma versão portável com grande estabilidade, podendo o usuário levar  o software junto ao seu dispositivo de armazenamento removível, como por exemplo,  pen drivers. Sua configuração é expansível, sendo capaz de adicionar novos sintetizadores.
5.1.2 ORCA
O software ORCA é desenvolvido para o sistema operacional Linux, mais especificadamente para o ambiente de trabalho GNOME. É um sistema open­source, tendo seu desenvolvimento apoiado pela comunidade de acessibilidade da empresa internacional Sun Microsystems. 
O ORCA prove ao usuário autonomia para navegar pelo sistema operacional Linux e aos aplicativos do ambiente GNOME, porém, devido a falta de padronização no desenvolvimento dos mesmos, o ORCA muitas vezes, encontra dificuldades em possuir
 uma alta compatibilidade com o sistema. Sua atualização é constante e seu uso vem crescendo significadamente, mas ainda há vários pontos a serem explorados e melhorados.
5.1.3 Virtual Vision
Virtual Vision é um software desenvolvido pela empresa brasileira MicroPower. Podendo ser utilizado por período de 30 minutos, para fazê­lo funcionar sem essa limitação é preciso adquirir uma licença de uso corporativa. O software é constantemente atualizado, o que garante uma boa compatibilidade com o sistema operacional Microsoft Windows e seus aplicativos. Assim como o Jaws for Windows, é um dos únicos leitores de tela capazes de ler o conteúdo de slides de apresentação. Possui um excelente sintetizador, e uma ótima navegabilidade por softwares de terceiros.
5.1.4 Jaws for Windows
É um dos dois leitores de tela mais usados em todo o mundo. Possui muitos recursos e está sendo constantemente atualizado. Porém, o seu elevado custo inviabiliza a sua utilização maciça pelos cegos brasileiros.
Jaws for Windows é um dos leitores de tela com maior compatibilidade com o sistema operacional Microsoft Windows, possui uma excelente navegação entre seus aplicativos e ferramentas. O software é desenvolvido por uma empresa internacional chamada Freedom Scientific, que o mantém constantemente atualizado, corrigindo falhas  críticas no sistema e aplicando melhorias significativas conforme a evolução do sistema operacional. 
O leitor de tela é altamente configurável, disponibilizando opções que se adaptem as necessidades do usuário. Também possui um sintetizador primoroso com boa eloquência e pronuncia, além de ter ferramentas próprias desenvolvidas com o intuito de facilitar a acessibilidade e a usabilidade dos componentes do sistema operacional. 
5.1.5 CPqD
O leitor de tela CPqD é um software gratuito desenvolvido pela instituição  independente CPqD em parceria com o Ministério das Comunicações. O leitor de tela 
Cpqd possui uma configuração limitada, impedindo o usuário de personalizar o software para trabalhar em harmonia com seu ambiente de trabalho. 
Possui um sintetizador de boa qualidade com ótima pronúncia e eloquência do 
idioma português. Não possui atualização, sendo a versão final lançada para funcionar 
com uma determinada versão do sistema operacional Microsoft Windows e seus aplicativos. A navegabilidade do leitor de tela por aplicativos de terceiros é praticamen te nula, o que dificulta a autonomia do usuário de navegar pelo sistema operacional.
5.1.6 DOSVOX
O Programa realiza a comunicação com o deficiente visual através de síntese de voz em Português, sendo que a leitura de textos pode ser configurada para outros idiomas.
O que diferencia o DOSVOX de outros leitores de tela é que no DOSVOX, a comunicação homem-computador é muito mais simples, e leva em conta as especificidades e limitações das pessoas. Ao invés de simplesmente ler o que está escrito na tela, o DOSVOX estabelece um diálogo amigável, através de programas específicos e interfaces adaptativas. Isso torna-o insuperável na facilidade de uso para os que vêem no computador um meio de comunicação e acesso que deve ser o mais confortável e amigável possível.
Grande parte das mensagens sonoras emitidas pelo DOSVOX é feita em voz humana gravada. Isso significa que é um programa com baixo índice de stress para o utilizador, mesmo com uso prolongado.
Ele é compatível com a maior parte dos sintetizadores de voz existentes, pois usa a interface padronizada SAPI do Windows. Isso garante que o utilizador pode adquirir no mercado os sistemas de síntese de fala mais modernos e mais próximos à voz humana, os quais prestarão ao DOSVOX uma excelente qualidade de leitura.
O DOSVOX também convive bem com outros programas de acesso para deficientes visuais (como Window-Eyes, Virtual Vision, Jaws, Window Bridge, ZoomText, etc) que porventura estejam instalados na máquina do utilizador.
O DOSVOX vem sendo aperfeiçoado a cada nova versão. O DOSVOX é um programa de uso muito simples, vocacionado para a apredizagem e iniciação e interação com o computador. Possui mais de 80 programas, e este número continua a crescer, permitindo-lhe realizar a maioria das tarefas básicas que precisa de computador.

5.1.6.1 Webvox
É o navegador do Dosvox. Captura a parte textual da home page e associa diversas características operacionais da mesma a efeitos sonoros. Entretanto, algumas implementações ainda não foram feitas: o Webvox não consegue fazer a manipulação de páginas com proteção por SSL (em especial extratos bancários e tele­vendas), nem a interpretação de 
Java8 e Javascript9. Esse sistema também permite a leitura de arquivos HTML contidos no próprio computador.
5.1.7 U m pequeno teste quanto a troca de idioma
Neste caso a expressão que indica troca de idioma esta fora da etiqueta <span> onde ela deveria estar para indicar o idioma da expressão. Vamos verificar como se comporta cada um dos leitores neste caso:
o DosVox: O programa tenta reproduzir o texto em português.
o Jaws: O programa tenta reproduzir o texto na língua em que está configurado.
o Orca: O programa tenta reproduzir o texto na língua em que está configurado.
o NVDA: O programa tenta reproduzir o texto na língua em que está configurado.
oVirtual Vision: O programa tenta reproduzir o texto na língua em que está configuradoo CPqD: O programa tenta reproduzir o texto em português.
6. Leis sobre acessibilidade
Será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (Internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis (Decreto n.o 5.296, 2004, p. 15).
Art. 8o Para os fins de acessibilidade, considera-se:
I - acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
Art. 5o Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:
I - pessoa portadora de deficiência, além daquelas previstas na Lei no 10.690, de 16 de junho de 2003, a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:
c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;
Capítulo VI
Art. 47. No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis.
§ 2o Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão símbolo que represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas páginas de entrada.
Art. 48. Após doze meses da edição deste Decreto, a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos de interesse público na rede mundial de computadores (internet), deverá ser observada para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2o.
7. Discussões
Nesta etapa será nos apresentada entrevistas com os alunos Lucas Silveira e Euzébio Pain, o aluno Lucas participou de um curso onde foi ministrado o uso e as técnicas de programação de web sites acessíveis, este também teve contato com deficientes visuais onde os mesmos testaram o site desenvolvido com a participação do entrevistado, o outro depondo é um aluno da Instituição que é portador de deficiência visual, com este temos contato direto diariamente, pois esta envolvido com atividade junto ao Campus.
De acordo com Silveira (2010), que atua como desenvolvedor de layout no SIGA (Sistema Integrado de Gestão Acadêmica), a questão de desenvolvimento acessível é deixada de lado por parte dos programadores, pois muitos deles não possuem conhecimento e a acomodação também é um fator muito relevante, acredita que a pagina web para se tornar acessível deve possuir uma boa performance, a programação deve ser correta e as tag’s devem ser usadas no lugar correto.
Segundo o citado acima a pagina a qual podemos nos referenciar é a pagina do Instituto Federal Rio Grande do Sul-Campus Bento Gonçalves, o deponte descreve que através da visita que fez ao Instituto pode observar que lá eles possuem um laboratório de eletrônica onde os alunos desenvolvem mouses diferenciados e teclados emborrachados para os alunos portadores de necessidades especiais, conta ainda que existe uma peça no Instituto onde as cortinas e a pia são controladas por controle remoto.
Ele relata a conversa que teve com o deficiente visual Everaldo, o mesmo que realizou os testes da página do SIGA, o mesmo conta que foi viajar e levou o leitor de tela NVDA salvo em um pen drive e através deste pode acessar a Internet em uma lan house.
Segundo ,Pain (2010), os dois melhores leitores de tela na classificação dele são o Jaws e o VirtualVision, mas o problema desse último é a licença ter um valor altosion é que ele é pago e a licença dele é um pouco cara, ele pode notar que o Jaws se sobressaem aos outros leitores de tela, pois o mesmo lê PDF, o que a grande parte dos leitores de tela não realiza.
O deponte conta ainda que começou a ter acesso a computadores  em 2008 e que o uso foi bastante dificultoso, relata ainda que o aprendizado de programação tem sido bem frustrante, pois esta aprendendo só na teoria e fica faltando a pratica, “os professores até se esforçam para me ajudar, mas eles usam o mouse para me ensinar e os deficientes visuais não utilizam o mouse”, de acordo com o depondo os professores deveriam saber utilizar as teclas de atalho para melhor ajudá-lo na aprendizagem de programação.
8. Conclusão
Após este longo período de pesquisa percebemos que muito se fala em acessibilidade e inclusão digital, mas que este assunto esta ficando somente na teoria, pois muitas páginas da web ainda não se adequaram aos padrões que devem ser seguidos segundo a WAI.
Pode-se perceber as dificuldades enfrentadas pelos portadores de necessidades especiais, as páginas encontram-se fora dos padrões, sendo assim os leitores de telas não conseguem captar as imagens existentes, devido a uma falta de interesse por parte dos desenvolvedores.
Espera-se que os desenvolvedores comecem a preocupar-se não somente em desenvolver e colocar na web suas páginas, mas também pensem em todos os possíveis usuários que irão acessar a sua página, então estes devem expandir seus estudos e pensar em todos os usuários.
Com o crescente uso da Internet tem-se a expectativa de que os leitores de tela irão melhorar e adaptar-se aos navegadores novos que estão inserindo-se no ambiente virtual e também que se tornem mais acessíveis em relação aos custos de licença de software, uma boa alternativa é o uso do Orca, leitor de tela com licença livre.
9. Referencias bibliográficas
[1] OFICINA 1: Acessibilidade na  WEB Leitores de tela e Recomendações técnicas para criação de páginas Web acessíveis. Disponivel em : http://www.fsp.usp.br/acessibilidade/cd2005/conteudo/ATIID2005/oficina/AcessibilidadeNaWeb/AcessibilidadeNaWeb.pdf
[2]Compatibilidade com navegadores. Disponível em: http://www.google.com/support/webmasters/bin/answer.py?hl=br&answer=100782
[3]O leitor de tela Virtual Vision. Disponível em: http://www.fundacaobradesco.org.br/vv-apostilas/vv_leitor.htm
[4]Acessibilidade web: Tudo tem sua Primeira Vez. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/capitulomaq.php  
[5] UFRGS. http://www.niee.ufrgs.br/softwares.php
[6]Manuais de Tecnologias Assistivas. Disponível em:http://www.bento.ifrs.edu.br/acessibilidade/manual.php#ta
[7](2009), Dicas HTML e CSS para Desenvolvimento de um Site/Portal Acessível.
[8](2009), Leitores de Tela:Pontos de Fragilidade e-MAG Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico.
[9]Ferraz, R. WCAG 2.0: a nova versão de padrões web de acessibilidade.
[10]Daldegan, G. and Libério, L. O uso de práticas de acessibilidade do e-MAG em sítios não-governamentais: um estudo de caso do sítio Produto Natural.
[11]Almeida, J. Desenvolvendo um site Acessível.
 

2 comentários:

  1. Boa tarde, eu trabalho na criação de Web Sites comuns e Web Sites dinâmicos, o mais recente, ainda em projeção, envolve a criação de uma plataforma de curso de Inglês baseado em tecnologias RIA, (Aplicações Ricar para a Internet) para uma interface totalmente interativa com o usuário. Posso acrescentar que o uso de RIA vem caminhando para ser dominante nos próximos anos, e se poderes aliar esse paradigma ao seu estudo creio realmente que poderá contribuir bastante. abraço

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  2. obrigada pela idéia quem sabe em um estudo futuramente não possa ser encorporado as duas tecnologias!

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